Engenharia de Requisitos

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Data

Versão

Descrição

Autor

12/06/18

1.0

Adicionando Introdução e Tipos de Requisitos.

Igor Gabriel

12/06/18

2.0

Adicionando Elicitação

Igor Gabriel

1. Introdução

Pressman define engenharia de requisitos como uma forma apropriada para entender de fato o que o cliente deseja, ajuda a analisar essas necessidades e verificar a viabilidade das mesmas. Através da engenharia de requisitos é possível negociar prazos e definir um escopo claro por meio de uma especificação do sistema, tirando todas as possíveis ambiguidades que o projeto poderia vir a ter. Para Pressman a engenharia de requisitos pode ser dividida em sete atividades, são elas: concepção, levantamento, elaboração, negociação, especificação, validação e gestão.

O guia de gerenciamento de projeto PMBOK 5ª edição também define que os projetos devem ter uma fase de elicitação de requisitos, nesta fase é onde as informações do projeto são elicitadas. É nesta fase que é preciso descobrir quais são as necessidades do cliente, o que ele espera de que o sistema forneça. É necessário que tudo seja muito bem documentado, pois é através destes documentos que o projeto se guiará até o seu término. Para que o projeto tenha sucesso é necessário gerenciar os requisitos para que todos possam ser atendidos e as partes interessadas ao final do projeto tenham alcançado o que se esperava.

2. Tipos de Requisitos

Os requisitos do projeto foram mapeados para issues do Git, de forma que pudessem ser classificados e identificados. É possível observar as issues aqui.

2.1 Histórias de Usuário

Os requisitos deste projeto será estruturado por meio de User Stories, sendo estes mapeadas para as issues do Git e são organizadas no KanBan da equipe fornecido pela ferramenta: ZenHub. Para visualizar a escrita de uma issue basta acessar o KanBan do projeto.

2.2 Requisitos de Qualidade

O termo de requisitos de qualidade, também chamado de requisitos não funcionais, por muitas vezes são denotados como sendo atributos do sistema, como por exemplo, atributos de performance ou qualidades específicas. Eles fixam restrições sobre como os requisitos funcionais serão implementados ou devem agir, ou seja, ele descreve como o sistema fará uma determinada ação.

Os requisitos de qualidade representam alguns desafios no decorrer do projeto, pois estes muitas vezes são difíceis de modelar, apresentam ambiguidade, acabam sendo ignorados durante o desenvolvimento porém tem sua função crítica para o desenvolvimento do projeto.

Eles são mapeadas para as issues do Git e são organizadas no KanBan da equipe fornecido pela ferramenta: ZenHub, assim como as Histórias de Usuário. Todo requisito de qualidade possui na identificação da issue o termo TS(Technical Storie) . Para visualizar a escrita de uma issue basta acessar o KanBan do projeto.

3. Elicitação de Requisitos

Após um estudo inicial de viabilidade, o próximo estágio do processo de engenharia de requisitos é a elicitação requisitos. Nessa atividade, os engenheiros de software trabalham com clientes e usuários finais do sistema para obter informações sobre o domínio da aplicação, os serviços que o sistema deve oferecer, o desempenho do sistema, restrições de hardware e assim por diante (SOMMERVILLE, 2011).

A elicitação de requisitos e análise de requisitos podem ser vistas como um processo iterativo, com feedback contínuo de cada atividade para outras atividades. O ciclo do processo começa com a descoberta de requisitos e termina com sua documentação (SOMMERVILLE, 2011).

Nesse contexto, a elicitação de requisitos aconteceu em um bate-papo entre os membros da equipe através de Brainstorm. Desta discussão, as issues foram criadas, de modo que fosse capaz dividí-las entre a equipe.

Assume-se que parte da rastreabilidade é perdida nesse processo, contudo, este é o preço que se paga pelo curto período de tempo para a implementação da aplicação.

4. Referências

PRESSMAN, R. S. Engenharia de software, Uma abordagem profissional. 7ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2011

PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK 5a. ed. - EUA: Project Management Institute, 2013.

MAYHEW, Deborah J. Principales and Guidelines in Software User Interface Design. Englewood Cliffs (New Jersey), PTR Prentice Hall. 1992.

SOMMERVILLE, I., Engenharia de Software, 9ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

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